quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Poema do Pe. Reginaldo Veloso‏

Amigos(as)
Um presente do Pe. Reginaldo Veloso. Lindo!! Como tudo o que ele escreve, faz e vive!!

CORDEL DO VENTO ENCANTADO
1
Ouvi um Vento Encantado
A soprar feito um Espírito,
Convocando todo o povo
Para um combate previsto...
Quem não ouve o seu chamado,
Pode ser crente ou beato,
Nunca entendeu JESUS CRISTO!
2
Faz oito anos, insisto,
Que esse Vento sopra forte,
Mostrando que o Caminho
A rumar de sul a norte
É do REINADO DA VIDA:
Chegou pra gente sofrida
O fim do reino da morte!
3
LULA, Estrela da sorte,
No horizonte avermelhou,
E o Vento inverteu os rumos,
E o pobre bafejou...
Finalmente, alguém da gente,
Operário consciente,
À Presidência chegou!
4
Oito anos, quem não notou
Que as coisas muito mudaram,
Que a miséria é redimida,
Empregos multiplicaram,
O Nordeste iluminou-se,
Pernambuco levantou-se
E os apagados brilharam?...
5
E assim, todos lucraram,
Quando melhorou pro pobre:
Dobrado o salário mínimo,
Muita frieza se cobre,
Muita fome se alimenta,
Muito fraco se sustenta,
Cresce um Ser Humano nobre!
6
Quem nunca viu já descobre
Que outro Mundo é possível
E agora chegou a hora
De acreditar no incrível:
Uma MULHER PRESIDENTE
Levando o Brasil pra gente,
Nada mais é impossível!
7
Uma só coisa é temível:
Desfazer o que foi feito,
Subir o SERRA DO MAL,
Onde o Bem não leva jeito,
Deixar perder-se o Progresso,
Preferir o retrocesso,
Negar do pobre o Direito!
8
Seguir o Vento é perfeito:
Vote em DILMA com firmeza
Pra ver o PAC avançar,
Trabalho e Pão na mesa,
Minha Casa, minha Vida,
Ver nossa gente excluída
Desfrutando da riqueza!
9
No rumo da correnteza
Do Progresso que eclodiu,
O País prestigiado,
Qual o Mundo nunca viu,
Com DILMA vamos em frente,
De mãos dadas toda a gente,
Viva o Povo do BRASIL!




Padre REGINALDO VELOSO,
Presbítero das Comunidades Eclesiais de Base - CEBs
Assistente Regional do Movimento de Trabalhadores Cristãos – MTC (ACO)
Assessor do Movimento de Adolescentes e Crianças – MAC
Assessor do Grupo de Animação Cultural – GAC
e-mail: reginaldovel...@uol.com.br
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Iris Maria de Oliveira
Professora DESSO e PPGSS/UFRN
Vice-Coordenadora do Curso de Serviço Social
Coordenadora Local do Programa Conexões de Saberes
Integrante do Grupo de Pesquisa Trabalho, Ética e Direitos
84 9989-1366 / 3215-3479

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Em comemoração aos 50 anos de Brasília realizou-se o Concurso Nacional de Poesia. O resultado saiu ontem e os vencedores foram:

1º Colocado: poema “Ode a Brasília”, de Éder Rodrigues, de Belo Horizonte (MG);
2º Colocado: poema “Lívido concreto”, de Paulo Henrique Costa Longuinho, de Brasília (DF);
3º Colocado: “Candanga”, de Paulo José Cunha, de Brasília (DF)
Paulo José é meu amigo e foi ele que, em parceria com Andréas Valentim, cantou em prosa, verso e fotos Garantido e Caprichoso nos livros “Vermelho, um Pessoal Garantido” e “Caprichoso, a Terra é Azul”.


Abaixo as três poesias vencedoras:

Ode a Brasília
“Era um rabisco e pulsava”
Carlos Drummond
Era só um rabisco no ermo que atordoa os poetas
Um sopro ponteando o nada
ao mais concreto do lugar nenhum.
Um verso solto que de tão plano,
devia só ter a altura de um horizonte embaçado.
Desses que só os olhos desertos de utopia
são capazes de umedecer.
Pura cicatriz em nanquim, regada a lápis de cor.
Depois vieram os retoques, as curvas
arquitetadas com inspiração dos céus.
Esperamos os quase mil dias de tua gestação,
para te ver nascer poesia concreta,
além dos números, suspensa
na alvorada que toca Deus e o chão.
Abençoada pelas mãos de Drummond
Estampada nos vãos, na urbana legião de amores,
Ideologias, praças e poderes.
“Teus endereços sem alma”
fingem a igualdade que só se conhece
com o sabor do humano que te inventa.
Mimeografei o futuro na geração
que poemou farinha com iogurte.
Aprendi teus sotaques e o candango
jeito de proverbiar-te simples como o povo.
Só para cantar teu contorno nave
Só para abençoar teu corpo pássaro
que agora prepara as asas para o grande vôo
que pressente a história.
Éder Rodrigues, poeta de Belo Horizonte.
Poema vencedor (1º lugar) do Concurso Nacional de Poesia “Brasília: 50 anos”
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Lívido concreto
A casca dentro da casca
Sobrepuja a pus do cerrado
O líquido da ferida
Alimenta a língua dos insetos
E flamba o ar com gotas de estuário
A casca dentro da casca
Punge os olhos do concreto
Desova preto e branco, pedra cor de cinza
Sobre um sabor futurista com um grifo
As cascas dentro da casca
Adormecem com chás de concretos
A goma do fruto penetra na partitura das árvores
Para a transfiguração do arquiteto
A casca dentro do ventre
Situada no meio da entranha mitológica
Apresenta pedras expostas no cerrado
Onde respiram idéias de vida seca pelo avesso
A casca dentro do dentro ensaia canções fáusticas
Adubando o fruto da terra a palavra lambe o feltro
E as folhas arrancam forças
Para a beleza polimorfica do cerrado
Nas vésperas do amorfo
A casca dentro da boca
Mastiga a palavra Brasília
Com gosto de pedra, pedrada,
Pedrapomes, pedraria, pedrasabão,
Pedregoso, pedregulho,
Pedreira, pedreiro, pedentro
Levo a língua quando engulo Brasília
E sobressaio em sonhos de traços pomo.
Paulo Henrique Costa Longuinho
Poema classificado em 2º lugar no Concurso Nacional de Poesia “Brasília: 50 anos”
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Candanga
para Paulo Bertran
Candanga, a alma leve dos cerrados,
a moça e seus cabelos, nos longes de Goiás.
Candangos nós, teus filhos de adoção.
Candangos nossos filhos,
nascidos do teu chão.
A mão que te acenou de tão distante
foi quem prometeu que te faria.
Trocou o talvez por neste instante,
e a cidade assim se fez.
Candangos Vladimir, Bertran, Oscar, Sayão.
Candangos Lúcio, Vera, Nicolas, Bulcão
Candangos Teodoro, Cássia, Renato, Catalão.
Misteriosos como os campos de cerrados
de longe, apenas troncos retorcidos
de perto, segredos revelados:
água de mina, raízes, folhas, flores
beleza pura que explode por detrás
dos detalhes escondidos na aridez
da vastidão dos campos de Goiás.
Paulo José Cunha
Poema classificado em 3º lugar no Concurso Nacional de Poesia “Brasília: 50 anos”

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Ceu

O azul como encanta
Me ilude no olhar
Inspirando a viver
Com o proximo sem despresar

O que do alto se encherga
Não da nem pra imaginar
Passa as vezes despercebido
Mas não deixa de brilhar

As vezes chora
As vezes sorrir
O importante
Que está sempre a existir

Mesmo que nada signifique
Pra outros muito haver
Nas cores que representa
Significado do ser...



Autoria:
Danilson Magalhaes

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

O que vem da Natureza

Quando ouvir o som da natureza,
Não pense que é maldição
Pois tudo que vem da fauna e flora
Se sente com coração...

No ar puro que respira,
Com o sopro divino
Das plantas verdes que balançam,
Deixa encanto vivo de menino...

Saudamos aos frutos bons,
Que vem desta criação,
Não prejudica a saúde
São properidade da futura geração...


Que a natureza sempre,
Em suas diversidades,
Misterios a desvendar
Possam atraves da sua magia
Sempre a todos Encantar...


Obra literaria de:

Danilson Magalhães
Estudante Universitario
Poeta, Escritor e Compositor

Manaus/AM.

Verdadeiro Amor

Amor vedadeiro


Amar missão complicada,
Parece bem simples
Nem sempre é assim
Parece conto de Fadas...

Amar sem ser amado,
Verdadeira afirmação,
Parece ser mentira
Mas é a melhor sensação...

Amar por opção,
Nem sempre é bom,
Traçamos bons momentos,
Mas o coração responde com outro tom...

Amar se fosse facil,
Não existiria obstaculos,
Algo que esbarramos
Que impede de ser agil...

Amor de verdade é maravilhoso,
Somos nos que construimos
As vezes dá certo,masnem sempre
Pois não sabemos o nosso destino...



Obra Literaria de:


Danilson Magalhaes
Universitario
Poeta, Escritor e Compositor
e-mail:danilsonpt@hotmail.com
MANAUS/AM.

Amar Porque?

AMAR DE VERDADE

Amar, sempre é bom demais,
Amar sem fronteiras ainda,
Amar porque isso satisfaz,
Amar jóia linda...

Amar sem ser amado,
Mesmo que mera ilusão,
Ate desafio conquistado,
Pra quem acredita ou não...

Amar melhor maneira não há,
Amar não define momento,
Amar não define lugar,
Amar é um talento...

Autor: Danilson Magalhães
Estudante
Poeta , Escritor e Compositor
E-mail: danilsonpt@hotmail.com